A aplicação FaceApp tornou-se a grande sensação do momento, levando milhões de pessoas por todo o mundo a usarem a tecnologia de reconhecimento facial para mostrarem aos seus amigos como seriam se fossem mais velhos ou mais novos.
Pois bem, também têm surgido vários avisos e suspeitas de roubo de dados privados através da FaceApp, notícias que foram recebidas com alguma apreensão dado que a aplicação lidera as tabelas do Google Play e da App Store. Estas preocupações não são de agora e já duram desde 2017.
Como conta o ABC Austrália, a app foi criada por developers russos entre os quais Yaroslav Goncharov que em 2017 contou que a app fazia uso de “redes neurais para modificar qualquer fotografia ao mesmo tempo que a mantinha fotorrealista”.
As informações coletadas pelo FaceApp: imagens usadas nas montagens, o histórico de navegação do browser e informações do arquivo de registro (log file). “Ao usar nosso serviço, nossos servidores automaticamente gravam certas informações do arquivo de registro, incluindo solicitações da web, endereço de IP, tipo de browser, páginas de referência/saída e URL, número de cliques e como você interage com os links no serviço, nome de domínios, páginas iniciais, páginas visualizadas e outras informações”, diz a política de privacidade do aplicativo. “Nós também podemos coletar informações similares de e-mails enviados para nossos usuários, que nos ajudam a identificar quais e-mails são abertos e quais links são acessados pelos receptores.”