Quem tem um iPhone ou mesmo outro tipo de smartphone já deve ter passado por situações em que o desempenho do aparelho começou a cair. Nessas horas, a primeira coisa que pensamos é: “bateria viciada!”.
Acabamos, então, por tomar diversas ações para tentar poupar a bateria, tais como deixar o celular no modo de economia de energia ou fechar todos os aplicativos. Porém, nem sempre isso traz resultado.
Será mesmo que o problema é bateria viciada? Isso ainda ocorre em telefones celulares? Neste post, responderemos se isso é mito ou verdade. Mas, antes disso, vamos tratar de entender as diferenças que existem entre as baterias de celular, que podem ser de níquel ou lítio. Acompanhe!
Qual é a diferença entre bateria de níquel e de lítio?
É difícil falarmos da bateria de níquel sem contar um pouco sobre a história dos telefones celulares, pois o material níquel-cádmio (NiCd) foi usado nos primeiros modelos de telefone celular e, assim, perdurou por anos até a bateria hidreto-metálico de níquel (NiMH) chegar ao mercado.
Embora a bateria de níquel tenha tido a sua importância no passado, ela é considerada obsoleta hoje em dia. Sua maior desvantagem era a capacidade de memória, o que gerava os casos de bateria viciada. Isso ocorria porque a bateria precisava de ciclos completos de carga e descarga para funcionar adequadamente, algo que muitas pessoas não faziam.
Contudo, como se tratava de uma época pré-smartphone, não tínhamos a necessidade de estar com o celular o tempo inteiro, tal como temos com os iPhones hoje em dia, por exemplo. Por isso, a bateria de níquel cumpriu o seu papel muito bem na era dos celulares analógicos.
Por outro lado, a bateria de níquel era maléfica ao meio ambiente, pois não podia ser descartada de maneira convencional por conta de o seu teor tóxico ser muito alto. Mas essa fase chegou ao fim com a vinda das baterias de lítio, também chamadas de íon de lítio ou Li-ION, mais desenvolvidas que o níquel por terem diversos elementos químicos. Sua principal característica é justamente não precisar de um ciclo de carga completo, já que dispõe de um maior potencial energético.
Além disso, as baterias de lítio não são tóxicas, fator que fez as indústrias optarem pelo elemento para a fabricação de baterias portáteis. Assim, a diferença entre baterias de níquel e lítio é o impacto no desempenho, tanto da bateria quanto do celular em si.
Afinal, bateria viciada existe mesmo?
Como foi possível ver, a bateria viciada é um mito. As principais causas de a bateria durar pouco são os hábitos das pessoas que usam o celular, tais como deixá-lo sem descanso de tela, usar aplicativos e games muitas vezes ao longo do dia, entre outros, o que afeta diretamente o desgaste da bateria e do próprio aparelho.
Além do mais, devemos lembrar que os smartphones saem de fábrica com um número médio de ciclos de carga que conseguirão aguentar. Geralmente, a duração média de uma bateria varia de dois a três anos. Após esse tempo, ela não deixará de funcionar, mas sua performance poderá não ser mais a mesma. Se essa baixa na performance ocorrer antes, o ideal é contatar a assistência técnica.
Agora que a dúvida sobre bateria viciada foi sanada, que tal acompanhar mais conteúdos nossos? Para isso, siga-nos nas redes sociais: Facebook, Instagram e YouTube.